"Se alguém procura a saúde, pergunta-lhe primeiro se está disposto a evitar no futuro as causas da doença; em caso contrário, abstém-te de o ajudar." (Sócrates)

terça-feira, 5 de junho de 2012

Atividade3: Como vocês desenvolveram um estudo de caso, acho bom entendermos o porque disso tudo.

Então, proponho que vocês busquem o conceito de uma pesquisa do tipo estudo de caso, e criem um texto objetivo correlacionando a importância de realizar um estudo de caso e a formação acadêmica de vocês.

RESPOSTA
Os autores Boisjoly & DeMichiell (1994)  apud Tellis denominam o estudo de caso como aprendizagem ativa, isso nos remete a dizer que através desse método de pesquisa alicerçamos nossos conhecimento teóricos e colocamos em prática ao observamos como acontece toda as fases de assistência, desde o diagnóstico, até a forma de avaliação pós-tratamento. Já o autor Tellis (1997) complementa afirmando que o estudo de caso pode ser visto para satisfazer os três princípios básicos do método qualitativo: descrever, compreender e explicar.
Focando para o campo da enfermagem o estudo de caso é utilizado como artifício visando investigar particularmente a situação clínica de cada paciente, proporcionando um aprendizado significativo quando procuramos compreender, explorar ou descrever acontecimentos e contextos complexos, nos quais estão simultaneamente envolvidos pelos fatores predominante de cada patologia.
 É um método adequado quando almejamos definir os tópicos de averiguação que responde aos estímulos do meio ambiente interno e externo, diferenciados pelas formas focais, contextuais e residuais, o que faz nós profissionais de saúde condicionar manejos de adaptações de vida referente aos condicionantes existentes nas diversas patologias, promovendo uma assistência preeminente.
Um estudo de caso tem como base as características do fenômeno em estudo associada ao processo da coleta de dados e análise dos mesmos, sendo realizadas através das investigações relacionadas entre o fenômeno em estudo e o contexto em que ele ocorre, a fim de observar e identificar as circunstâncias provindas que não são claramente evidenciadas. O que faz nós estudantes de enfermagem visualizarmos a associação entre as co-morbidades existentes em um mesmo paciente, correlacionando os inúmeros conhecimentos de diversas correntes e teorias de aprendizagem, no decorrer de uma formação acadêmica, contribuindo para que sejamos profissionais  atuantes e qualificados no campo da enfermagem.   
Referência:
TELLIS, W. Introduction to case study, 1997. Disponível em: <www.nova.edu/ssss/QR/QR3-2/tellis1.html>. acesso em maio de 2012






sexta-feira, 25 de maio de 2012





Atividade 2: A ATUAÇAÕ DE ENFERMAGEM FACE AO PROCESSO DE PRECARIZAÇÃO DO TRABALHO


Objetivo: Refletir sobre a ação interativa entre a enfermagem e o ser humano cuidado

Atividade: Individual

Prazo: postar até 28/05

Procedimentos: Buscar artigos ou livros que abordem essa temática, ler e formular uma idéia sobre o assunto e postar no blog. Não esqueçam de se identificar.

 
RESPOSTAS:

      A precariedade nos hospitais públicos é sustentada por várias vertentes como: a ausência ou redução de direitos e garantias do trabalho, falta de recursos materiais adequados para se realizar os procedimentos que compete ao enfermeiro que muitas vezes se submete a improvisos para concretização dos mesmos. A precarização dos hospitais públicos não atinge apenas os usuários, mais também os profissionais de saúde, principalmente aqueles que estão à frente do sistema.
      Diante do exposto, para que o cuidado e à garantia a saúde seja prestada de maneira eficiente e eficaz, é preciso que os governantes se preocupem mais com esse problema tão latente que é a saúde pública, e realize investimentos contundentes nessa área, tanto na parte de tecnologia e materiais, como na parte de salários dos profissionais que estão envolvidos neste cenário, para que dessa forma o enfermeiro possa ter um ambiente favorável e dinâmico para realização das suas atividades, aumentando assim a qualidade de vida da população, onde a mesma seja amparada, valorizada  no que diz respeito a saúde pública do nosso Brasil.

Monaliza Barbosa

SOUZA, N. V. D; et al. O trabalho da enfermagem e a criatividade: adaptações e improvisações hospitalares. Revista de enfermagem. Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 356-361, jul./set. 2009.
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Aluna Neidenalva Lopes
 A precarização do trabalho tornou-se expressiva na década de 90, no século XX, quando da crise do sistema econômico ocorreu à consolidação do neoliberalismo como solução para a conjuntura econômica. A definição de trabalho precário contempla pelo menos duas dimensões: a ausência ou redução de direitos e garantias do trabalho e a qualidade no exercício da atividade.
      Na responsabilidade pelo desempenho da tarefa de cuidar reside o trabalho da enfermagem, esse trabalho é múltiplo e complexo, caracterizado pelo labor diuturno, abrangendo uma série de serviços e de atividades que colocam os trabalhadores de enfermagem diante de inúmeros desafios. E um dos grandes desafios que a equipe de enfermagem vem enfrentando cotidianamente para garantir a prestação do cuidado às pessoas internadas em hospitais públicos é driblar ou superar a carência quantitativa e qualitativa dos recursos materiais indispensáveis para assegurar a assistência em saúde, e como um dos desdobramentos dessa situação, constata-se a falta, insuficiência e/ou inadequação dos recursos materiais para realização da atividade laboral, fazendo com que o trabalhador tenha que lançar mão de artimanhas/ artifícios a fim de dar cabo da tarefa, surgindo as adaptações e as improvisações.  
      Na maioria dos hospitais observamos também que há uma sobrecarga do trabalho para a enfermagem, isso associada à falta de um piso salarial adequado, obrigando a estes profissionais terem mais de um emprego, o que favorece e possibilitam  acontecer erros relacionados ao fato de estar muito estressados condicionando à falta de qualidade proporcionando uma lesão a saúde da população brasileira.

 SOUZA, N. V. D; et al. O trabalho da enfermagem e a criatividade: adaptações e improvisações hospitalares. Revista de enfermagem. Rio de Janeiro, v. 17, n. 3, p. 356-361, jul./set. 2009. Acessado em 25/05/2012                                                                                                                   
                                                                                                     




Aluna: Mírian de Jesus Fonseca Santos
O processo de precarização da atividade profissional do enfermeiro tem como característica o mercado voltado para a profissão que segmenta a atuação do profissional de enfermagem, representada pela oferta de empregos e condições de exercício profissional que variam desde os espaços de grandes avanços tecnológicos às condições mais rudimentares de atuação profissional. Ao aceitar condições de trabalho desfavoráveis e inflexíveis, como dupla ou tripla jornada, desarticulação, diferenças salariais e de condições de atuação profissional, e a precarização dos contratos de trabalho, o profissional de enfermagem pactua e participa politicamente com a ideologia de que os interesses do capital estão acima dos interesses da saúde do indivíduo a ser cuidado, inclusive dele próprio, favorecendo a substituição do cuidado natural voltado para satisfazer às necessidades de cura de doenças pelo cuidado técnico.
Portanto, entende-se que operar conscientemente os processos de trabalho em enfermagem é condição indispensável para a garantia da qualidade da assistência e realização profissional, assim como a necessidade de atuar sobre o objeto da participação política, que é constituído pela força de trabalho em enfermagem e sua representatividade social, tendo sua concretização nas entidades de classe. Podendo também o enfermeiro posicionar-se politicamente no ambiente de trabalho, organizando-se para discutir e conquistar melhores condições de trabalho, mesmo que sem filiar-se a uma entidade, tal ação constitui um caminho para a possibilidade de transformações.

Referências:
SANNA, M. C. Os processos de trabalho em Enfermagem. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0034-71672007000200018&script=sci_arttext. Acesso em: 24 de maio de 2012.

SOUZA, M. D. M.; DUARTE, T. S.; SILVA. S. E.V. A atuação profissional da enfermagem face ao processo de precarização do trabalho. Paraíba. 2011, p 05. Disponível em: http://api.ning.com/files/D2vTxB2qWy*fj1PXJHG-18bggGVfITBRHHNSprsVINOom-jDvpzpyLZT2*o1aYiX-huivtI5JdYREGMV-DBTjyQEcCR*I3z-/OSTRABALHOSAPRESENTADOSNO34ENEEN.pdf. Acesso em: 24 de maio de 2012.
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A Enfermagem Atual trazia como meta exceder um passado considerado indigno para as enfermeiras, dando origem a uma profissão adequada com expectativas de trabalho científico e de classe, mas vale salientar que o método histórico de composição da Enfermagem no país oferece algumas características. As distintas práticas profissionais que envolvem o setor saúde têm sido permeadas, estruturalmente, pelo fenômeno da precarização e isso tem acarretado várias implicações para a proteção a indivíduos e grupos sociais. No campo teórico, evidencia-se uma busca incessante por discutir e aperfeiçoar as técnicas de enfermagem, voltando-se mais à reprodução de procedimentos e serviços, ou à valorização da mercadoria, do que ao compromisso ético-político de expor os fatores decisivos, que alicerçam a sociedade capitalista em diversos rebatimentos para a saúde.  Além disso, percebe-se, com apreensão, que as raízes humano-sociais do método de precarização do trabalho e seus rebatimentos para a enfermagem, quem sabe por razões ideológicas e de alienação quanto à questão de classe, tem enganado a abrangência de profissionais, implantados nos mais diversos setores de atuação da enfermagem no país. Tal condição, inclusive, deve ser melhor investida nos cursos de graduação, tendo em vista que ainda utilizar-se, com raras exceções, uma concepção romântica da profissão.

Segundo Carrera e Reascos (2006), o cuidado posteriormente passou a ser
focalizado na figura da mulher, devido às atividades domésticas e com os familiares, pois a mesma desempenhava as tarefas de casa, cuidava das crianças, dos anciões e dos doentes, já que possuía instinto maternal que levava a cuidar dos sofrimentos. Na idade média, as concepções religiosas e cristãs, enquanto exercício cristão em geral, embasavam a prestação de assistência ao doente, inclusive ao próximo carente, uma vez que a doença era tida como instrumento de provação da alma deste doente e daqueles que o assistiam.


Cecília Rodrigues

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A profissão de enfermagem requer planejamento, organização, coordenação, execução e avaliação dos serviços de assistência de enfermagem, devendo priorizar a ação humanística, respeitando a integralidade de cada indivíduo com o intuito de resolver seus problemas a nível físico e psicológico, identificando suas necessidades individuas em visão de buscar métodos de atendimento e acolhimento promovendo assim um atendimento assistencial e preeminente.                           .
Sabe-se que a maioria da rede hospitalar tem como porta de entrada o serviço de urgência e de emergência, e que esse serviço atende uma grande demanda de pacientes com as mais diversas patologias, porém apresentam-se com condições desfavoráveis, sem recursos para uma prestação de serviço qualificada.    
Diante desta realidade e com a precarização do trabalho da enfermagem, os profissionais de saúde desempenham suas atividades, com condições precárias de trabalho, falta de capacitação/treinamento e instabilidade empregatícia (sem vínculo institucional), resultando em uma assistência deficitária, envolvendo todo o processo de sistematização de enfermagem, desta forma um atendimento deve ultrapassar todos os paradigmas que envolvem o cuidado do enfermeiro, fazendo-se uso de uma visão holística e humanística, baseada no respeito à singularidade de cada pessoa.
Pois o profissional de enfermagem não deve deixar que a precarização do seu trabalho influencie na sua saúde/ bem estar, visando que os condicionantes sociais, econômicos, tecnológicos e organizacionais são os que determinam a saúde do trabalhador e que estes respondem pelos fatores de risco ocupacionais presentes nos processos de trabalho e nas condições de vida.

 
É importante salientar que a precarização do trabalho acomete a maioria dos trabalhadores pela falta de regulamentação e a perda dos direitos trabalhistas e sociais, o que provavelmente, causa sofrimento e aumenta a vulnerabilidade de doenças ocupacionais.


Amanda  Lima

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A enfermagem é uma arte de cuidar, qualquer profissional desejaria trabalhar em um local com todas as normas e recursos disponíveis, porém nossa realidade esta muito distante desses requisitos e mesmo que não exista unidade perfeita cabe a nos profissionais dar melhor para que aja uma assistência humanizada. Temos em nossas mãos o conhecimento e a teoria, o que facilita muito todo desempenho profissional.
Em nosso país a realidade nas unidades publica, são bastante precárias, sem emancipação para os trabalhadores da área de saúde. Diante  desta precarização do trabalho devemos nos adequar a todas as dificuldades presente a fim de dar uma assistência qualificada aos pacientes, priorizando um atendimento humanizado enfocando a ética profissional acima de tudo.
 Desta forma devemos atuar como profissionais comprometidos, responsáveis oferecendo melhor qualidade de vida aos pacientes, buscando nossos direitos aos competentes órgãos públicos.
Marlene Fonseca
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Eulina Peixoto


Os trabalhadores da saúde que compõem a equipe de Enfermagem constituem  uma categoria profissional numerosa e diversificada que precisa ser valorizada. No entanto, inversamente a outros meios de trabalho, o sistema de saúde tem demonstrado tardiamente seu interesse pelos conteúdos de cargas de trabalho, obrigações e riscos a que estão expostos os trabalhadores, bem como sua capacidade de suportar as dificuldades decorrentes da atenção àqueles que são objeto de seu cuidado. A falta de piso salarial, a não regulamentação da jornada de trabalho, a baixa qualidade do ensino e a dupla jornada de trabalho são alguns dos principais aspectos que conduzem à precarização do trabalho da Enfermagem na conjuntura atual. Dessa forma, destaco que conforme foram acontecendo as transformações sociais na sociedade brasileira contemporânea, tais transformações foram influenciando a própria atuação da Enfermagem e isto acabou se refletindo e/ou conduzindo a uma subalternidade dentro do modelo medicocêntrico, diferenças salariais e de condições de atuação profissional, jornada de trabalho mais inflexível em relação às outras profissões da área de saúde e desarticulação, enquanto categoria profissional. Assim, é preciso que a Enfermagem, enquanto categoria profissional, inicie o mais rápido possível um processo de luta na direção contrária frente ao atual processo de precarização e aí é importante que profissionais, conselhos e órgãos representativos e estudantes de enfermagem atuem juntos para que alcancemos melhorias.
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O enfermeiro desempenha um papel de agente de mudanças e, através das atividades de enfermagem, ele busca encontrar relações entre o homem e ambiente, no processo de vida. Visando incorporar novos conhecimentos ao processo institucional para encontrar diferentes formas de atuação. Os novos horizontes de enfermagem exigem do profissional responsabilidade quanto à elaboração das bases científicas desta ciência em desenvolvimento. Mas em contra partida os enfermeiros acaba se deparando com a precarização do trabalho nos ambientes hospitalares, como a falta de matérias, e de matérias específicos, falta de equipamentos, falta de equipamento de proteção para o profissional, redução de profissionais levando a sobrecarga de trabalho, perdas dos direitos trabalhistas, salário desazado levando o profissional de enfermagem a trabalhar em mais de um lugar ou dobrar a sua carga horária, dificultando assim o profissional colocar em prática aquilo que foi capacitado, com uma assistência voltada para humanização propondo o uso de uma visão holística e humanística com base na individualidade de cada cliente. Assim, cuidar é usar da própria humanidade para assistir a do outro como ser único, composto de corpo, de mente, vontade e emoção, que com seu espírito intui e comunga. Falamos, portanto, de seres pensantes, dotados de dignidade, a ser cuidados em sua totalidade. Mas para isso é preciso que o enfermeiro tenha um equilíbrio psíquico emocional, condição trabalhista e disponibilidade de recursos materiais para prestar atenção devida ao paciente.

ALIENE ANDRADE

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Josenary Edana
As transformações ocorridas na conjuntura política, social e econômica do país rebatem no exercício profissional do Enfermeiro determinando assim características elementares pra a constituição da profissão. Nos primórdios da profissão está se constitui como uma profissão eminentemente feminina, o que em uma sociedade machista como a que vivemos trás traços de subalternidade a profissão, está subalternidade pode ser percebida na contemporaneidade no tocante a posição hierárquica que está ocupa, posto que em nossa sociedade predomina o modelo mediocêntrico de trabalho, onde o médico determina as ações do enfermeiro, limitando a sua autonomia profissional. O processo de precarização do mercado de trabalho característico do sistema capitalista, também atinge os enfermeiros, por estes se tratarem de trabalhadores assalariados, sem piso salarial definido por lei. Contudo podemos destacar um avanço para a profissão que é aprovação da lei que regulamenta a diminuição da carga horária semanal de 40 para 30 horas sem reajuste salarial. No entanto vale ressaltar que há muito que ser feito, por isso é importante que a categoria profissional dos enfermeiros se articulem coletivamente para lutar pelos seus direitos, bem como o processo de precarização da profissão.

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Maiana Andrade
 
A precarização do trabalho no setor saúde permeia numa má assistência aos indivíduos e e grupos sociais. Atualmente, se percebe uma grande massas de trabalhos temporários, trabalhos de plantonistas, que acaba por prejudicar os profissionais da área de saúde. Com a Enfermagem não é diferente, além de uma jornada de trabalho imensa, o salário não é bom.
A má assistência se reflete devido aos plantões e uma má qualidade de trabalho, e que muitas vezes o profissional deixa de prestar uma assistencia biopsicossocial e fica na doença em si.
Deve-se valorizar a enfermagem, pois é uma profissão que exige muito no processo de cuidar, todos devem ter trabalhos dignos, com uma remuneração adequada, e com uma jornada ideal, por isso hoje a enfermagem visa buscar uma redução de trabalho para 30 horas semanais.




segunda-feira, 14 de maio de 2012

O cuidado de enfermagem e o corpo


         Como estudante do curso de enfermagem, vejo o corpo do paciente, não só como objeto de estudo e fonte de aprendizado, tendo em vista as diversas patologias que podem acometê-lo, mas vejo também o lado religioso, social e emocional que vem por trás de tanta biologia. Vejo ainda, que naquele leito existe um pai/mãe, irmão (ã), filho (a), neto (a), amigo (a), que não está ali por uma condição única e isolada, que não está sozinho, mas sim por diversos fatores que fizeram com que ele desenvolvesse um problema e procurasse juntamente com sua família um local onde supostamente poderia entregar e confiar a sua vida a profissionais que eles confiam estar apto a solucionar suas aflições. Portanto, acredito que o profissional exclusivamente cientificista é extremamente necessário, quando se fala em pura biologia e nos defeitos que dela podem ser desencadeados, mas atrelando a esta biologia um individuo constituído de passado, presente e futuro, a ciência por si só já não é o bastante, se torna necessário encontrar o meio termo entre a ciência e a humanização.

Eulina Peixoto.

quinta-feira, 10 de maio de 2012

Atividade 1: O cuidado de enfermagem e o corpo



Objetivo: Refletir sobre a ação interativa entre a enfermagem e o ser humano cuidado
Atividade: Individual
Prazo: postar até 14/05 (segunda)
Procedimentos: Fazer um comentário do parágrafo abaixo como uma postagem no próprio blog.O aluno deve Identificar pelo menos seu primeiro nome. O comentário deve ser reflexivo e original. Se copiar trechos da internet mencione a fonte. Se utilizar sites ou livros mencione.
" O cuidar envolve verdadeiramente uma ação interativa. O ato de cuidar na enfermagem estabelece uma relação muito próxima, íntima muitas vezes, de contato físico intenso e permeado por várias sensações e sentimentos.
Essa atuação diretamente sobre o corpo do outro, faz com que os alunos de enfermagem entrem em contato com a intimidade do cliente" (Lima e Brêtas, 2006)
Com base nesse parágrafo, como você, estudante de enfermagem, percebe o corpo do outro?


RESPOSTAS:

A enfermagem vem desenvolvendo inúmeras funções desde á parte de gestão, prevenção de patologias, planejamento familiar, consultas de pré-natal, inserindo-se em áreas especificas atuando desde á atenção básica, ou em áreas hospitalares. Mais diante do parágrafo referido acima, o papel mais importante da enfermagem é o ato do cuidar dos pacientes, o enfermeiro precisa de qualidades que vão desde á perseverança, determinação, á busca de novos aprendizados, mais acima de tudo o enfermeiro desde á fase de estudante de enfermagem é necessário que tenha ética moral, profissional e respeito pelo corpo do paciente. Entende-se que o corpo do cliente, pode ser comparado como um “templo” um local sagrado, que exige ser cuidado com todo amor e carinho, muita atenção nos procedimentos que serão realizados; desde uma simples punção ou aplicar uma injeção. Pois qualquer procedimento realizado no corpo do paciente; se não tiver atenção pode levar á conseqüência gravíssima.
Por isso o enfermeiro tem que ter ética profissional e respeito pelo corpo do paciente, objetivando assim um elo de confiança entre ambos e esses conjuntos de ações fazem necessário para o cuidado do corpo do paciente ou o ato de cuidar do outro.
Diante do exposto; todos as ações referidas, fazem parte do pronto restabelecimento do corpo do paciente, lembrando que o nosso corpo (o do profissional de enfermagem); e o corpo do cliente é um local sagrado que exige acima de tudo respeito pelo próximo, ética profissional e principalmente realizado com muito amor pela profissão e por cada paciente cuidado por nós.


Nome: Monaliza Barbosa Braz


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 RESPOSTA 


Nas várias etapas vivenciadas durante os estágios, percebi que as relações de cuidado com o corpo do outro são manifestadas em todas as atividades realizadas, ou seja, exame físico, banho no leito, curativos, punção venosa, administração de medicamentos, entre outras. Portanto, o cuidar é uma relação mútua de ajuda, de crescimento e auto-realização, pautada pelo afeto e respeito ético moral. Dessa forma, o cuidar representa para o estudante de enfermagem uma tarefa instigante e de certa forma um desafio no processo de aprendizagem das práticas de saúde, que se fundamenta na interação a partir da comunicação envolvendo respeito e responsabilidade, decisivo no seu desenvolvimento e realização, no qual é necessário uma interação afetiva com o ser humano, conhecendo e atendendo suas necessidades, dando a ele oportunidade de cuidar-se e de desenvolver o seu potencial, reconhecendo-o como um ser com potencialidades e capacidades para agir e decidir, observando sua individualidade, necessidades, expectativas e realidades. Sendo assim, o ato de cuidar do outro não é só cuidar do corpo, deve-se pensar e agir holisticamente, cuidar-se também da mente e da emoção. Estudantes de enfermagem e enfermeiros constantemente invadem a intimidade e a privacidade do doente ao realizar os cuidados de enfermagem. Desse modo, deve-se ser coesos e éticos quanto as atividades no ato de cuidar procurando preservar a intimidade e a privacidade do ser em questão. Vale lembrar sempre das questões ético-legais e morais que permeiam a invasão da privacidade, apontando as responsabilidades dos profissionais de enfermagem.

Amanda Lima


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Quando se fala em cuidar do outro se abrange muitas coisas, desde exame físico, procedimentos, etc., trata-se de uma forma de expressão, de relacionamento com o outro ser. Nós estudantes de enfermagem, futuros enfermeiros devemos ter respeito com o corpo do paciente, evitando deixar exposto, tratando de maneira holística, humanista e individual mantendo a sua privacidade, percebendo o que o corpo expressa na linguagem não-verbal tentando diminuir sua ansiedade, passando confiança na relação apenas com o tocar no cliente. Quando se cuida de uma pessoa devemos ter responsabilidade, cautela, pois uma equivocação pode leva-lo a serias consequências, inclusive a morte. Apenas com o toque podemos passar conforto para nossos pacientes, reduzir a ansiedade, a dor, promover relaxamento, etc. Sendo assim, acredito que todos envolvidos no cuidar percebe o corpo do outro e vê a importância que o paciente bem cuidado alcançara uma melhora significativa em consequência do ato do profissional.


 Aliene Andrade

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O ato de cuidar é a verdadeira essência da enfermagem. Isto porque ao cuidarmos do outro estamos realizando não somente uma ação técnica, como também sensível, que envolve o contato entre humanos através do toque, do olhar, do ouvir, do olfato, da fala. Esta ação que envolve a sensibilidade própria dos sentidos e também a liberdade, a subjetividade, a intuição e a comunicação, todos esses componentes fazem parte da assistência. Esses elementos são imprescindíveis ao profissional de enfermagem, tais habilidades serão aperfeiçoadas com o tempo. Em várias etapas vivenciadas durante os estágios tive limitações, quando a capacidade de abordagem com o cliente, sabemos que no decorrer dessa trajetória profissional criaremos mecanismo para lidar com tais limitações e superaremos as questões pessoais quando lidamos com os pacientes agregamos valores próprios ao do paciente.

O cuidar implica em intervir no corpo do outro, no seu espaço íntimo seja na realização do cuidado direto como no indireto. Assim, seja ele técnico ou expressivo, da esfera psicológica ou espiritual, se expressará no corpo do cliente através dos seus gestos, movimentos, ações e reações. As respostas objetivas ao cuidado prestado devem ser buscadas na expressão do cliente, nas suas opiniões e gestos, através da comunicação não-verbal é por isso que o enfermeiro deve ter sensibilidade na assistência para notar qualquer alteração, mesmo que muitas vezes imperceptíveis, evidenciei em vários momentos do estágio que algumas pacientes precisava apenas de uma conversa para melhorar sua qualidade de vida, no entanto preocupamos mais com os problemas do corpo, mas o ser humano deve ser tratado em todas as esferas físicas e emocionais, então temos que lidar com nossos sentimentos para suprir as carências internas do paciente através de um olhar sincero ou de uma palavra de incentivo.

Nesta perspectiva, não podemos ignorar as emoções, fruto do sentir humano e, desta feita, não podemos ignorar também o significado, que é fruto da atribuição de sentido pelo sujeito às ações, reações e experiências vividas. O encontro entre quem cuida e quem é cuidado se estabelece no cuidar e é permeado pela objetividade técnica do cuidado, pelo conhecimento e pela subjetividade dos sujeitos envolvidos na relação.

Esse encontro implica, também, em construção de conhecimento a partir de um sistema de diferenças e em um compromisso entre os sujeitos para entender tais diferenças. Os saberes, os afetos e as paixões imbricam-se entre si permeando esta relação. Ainda mais, o relacionamento com a diferença. Ao meu ver o cuidar da enfermagem é uma prática complexa e por isso não pode ser pensado como um ato que envolve, somente, e simplesmente o domínio de técnicas e tecnologias, mas como um ato que envolve a complexidade do lidar com outro ser humano, o que permiti em conhecer a sua históriade vida, as suas crenças, emoções e desejos que permeiam a relação entre as pessoas, passíveis de serem acessados através do estabelecimento de uma comunicação efetiva.Por isso é preciso levar em conta que o tratamento e a cura não ocorrem somente pela intervenção técnica-tecnológica-medicamentosa, pois a doença não só habita em um corpo material biológico somente, mas o corpo de um ser que, como tal, expressa, na sua materialidade biológica, a dimensão sensível que o qualifica como humano. Por isso o cuidado humano e o humano no cuidado são fundamentais e assim quanto estagiários iremos aperfeiçoando nossa forma de abordagem para ter uma visão holística e humanizada de assistência.

Aluna Neidenalva Lopes

A comunicação no cuidado: uma questão fundamental na enfermagem

M de Assunção Ferreira - Rev Bras Enferm, 2006 - SciELO Brasil acessado em 09/05/2012

 


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Mesmo com os  avanços  na área da saúde, ainda existe um cuidado a um  corpo focado em procedimentos, o que mostra uma prática fragmentada, simplificada,  institucionalizada. Ao invés de se limitar aos procedimentos simplesmente técnicos, desejamos que o enfermeiro crie uma relação de confiança, já que na maioria da vezes invadimos a intimidade do paciente, se colocando sempre na situação do outro, se gostaria de receber o mesmo atendimento prestado ao paciente, que o cuidado esteja na relação entre os corpos  envolvidos que são os pacientes e enfermeiros, ou seja, o corpo cuidado e o corpo do cuidador.


Cecília Rodrigues

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ATUAR SOBRE O CORPO DO OUTRO, É UMA TAREFA DO COTIDIANO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM. PORÉM, A QUALIDADE DA ASSISTENCIA TORNA-SE PREJUDICADA QUANDO NOS ESQUECEMOS DO CORPO/PESSOA E FICAMOS APEGADOS A EXECUÇAO DA TECNICA.
PERCEBER O CORPO DO OUTRO, É MUITO MAIS DO QUE SIMPLESMENTE EXECULTAR A TÉCNICA ATRAVÉS DO SEU CORPO. É TER A SENSIBILIDADE DE SE COLOCAR NO LUGAR DE QUEM ESTÁ SENDO CUIDADO, PERCEBENDO QUE O PACIENTE, ASSIM COMO, O PROFICIONAL TAMBÉM POSSUI MEDO, VERGONHA, PUDOR E UMA GAMA DE SENTIMENTOS, AOS QUAIS MUITAS VEZES NÃO SÃO DADOS A IMPORTÂNCIA DEVIDAS.
ENTÃO, PERCEBER O CORPO DO OUTRO É PRESTAR UMA ASSISTENCIA PAUTADA NO FUNDAMENTO DE CUIDAR DO OUTRO, ASSIM COMO GOSTRARIA DE SER CUIDADO.

Marlene Fonseca
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Aluna: Mírian de Jesus Fonseca Santos

O cuidado depende de uma concepção ética que contemple a vida e o indivíduo como um todo, podendo incorporar diversos significados onde inclui características como: solidarizar-se, compartilhar relacionamentos, comprometer-se socialmente, diligência, solicitude, zelo e atenção. Cuidar significa colocar-se no lugar do outro, começando pela valorização da própria vida para respeitar a do outro.
O cuidado de enfermagem  quer na dimensão pessoal, quer na social, visa à promoção e a recuperação da saúde, assim como, ajudar outra pessoa a obter conhecimento, controle e auto cura.
Nas práticas do cuidado de enfermagem o profissional dispõe de competências  e habilidades manuais que compreendem atributos específicos da profissão, as quais incluem a atenção e avaliação objetivando zelo, e a necessidade do toque para implementação das tecnologias do cuidado.
Das responsabilidades e deveres do Código de Ética dos Profissionais de enfermagem, preconiza que o enfermeiro deve:
Art. 18 - Respeitar, reconhecer e realizar ações que garantam o direito da pessoa ou de seu representante legal, de tomar decisões sobre sua saúde, tratamento, conforto e bem estar.
Art. 19 - Respeitar o pudor, a privacidade e a intimidade do ser humano, em todo seu ciclo vital, inclusive nas situações de morte e pós-morte.

Sendo o enfermeiro o profissional em constante contato com o doente durante a hospitalização, é imprescindível basear a conduta da enfermagem no sentido de resguardar esses direitos.

Em algumas situações, a enfermagem invariavelmente invadirá a privacidade e a intimidade do doente, como na passagem de cateter vesical, banho no leito, enemas e outros. Entretanto, o doente, sujeito do processo de trabalho da enfermagem, é um ser humano e, como tal, tem personalidade, dignidade, honra, pudor e preconceito. Para que haja interação entre enfermeiro e paciente, é importante conhecer a sua natureza física, cultural, espiritual, social e psicológica. Esses aspectos são significativos ao se tentar estabelecer uma relação de confiança junto ao doente, no sentido de transmitir segurança e apoio. Atitudes de respeito à individualidade, humildade, tolerância, tranquilidade e solidariedade podem minimizar o estresse pela doença e internação. ( Pupulim e Sawada, 2002) 

Neste contexto,  é possível afirmar que enquanto estudantes de enfermagem devemos compreender  o cuidado como o elo fundamental que aproxima o enfermeiro do paciente, favorecendo ações que se iniciam através das concepções biológicas do processo saúde e doença. O conceito do cuidado a partir da ética favorece interações, estabelece relações entre cliente, equipe e família, possibilitando a garantia do respeito ao seu corpo e às suas individualidades, assim como as suas formas de pensar e viver, onde o cuidado prestado busca promover, manter e recuperar a saúde e a dignidade em sua totalidade.

Referências:
CÓDIGO DE ÉTICA DOS PROFISSIONAIS DE ENFERMAGEM. Disponível em: http://www.ribeiraopreto.sp.gov.br/ssaude/saudepessoal/enferm/m-etica-enfermagem.pdf. Acesso em: 11 de maio de 2012.
 PUPULIM,  Jussara Simone Lenzi. SAWADA, Namie Okino.O cuidado de enfermagem e a invasão da privacidade do doente: uma questão ético-moral. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-11692002000300018. Acesso em: 11 de maio de 2012.

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A atuação da enfermagem ocorre diretamente sobre o paciente,sendo uma relação proxíma e íntima muita das vezes,tornando-se a receptora de suas emoções,uma troca através da comunicação que pode ser interessante para ambos.


O cuidar passa a ser mais humano quando notamos a necessidade do outro(paciente),através do ohar,da conversa,do gesto.Sendo assim,ultrapassamos uma barreira do profissionalismo e acrescentamos uma relação de amor e carinho.


Maiana Andrade
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Nas varias etapas vivenciadas durante o curso de enfermagem, exercemos diversas funções que proporcionam relações de cuidado com o corpo do paciente como, exame físico, banho no leito, curativos, punção venosa, administração de medicamentos, entre outras. O ato de cuidar é a verdadeira essência da enfermagem, porem, as limitações devem ser impostas durante as divergentes etapas do estagio, como a capacidade de abordagem e o profissionalismo estes, irão ajudar na superação entre as relações de Enfermeiro e paciente.
A ética profissional entre o enfermeiro e paciente proporciona ao enfermeiro  conduta e confiança entre ambos. Quando sita-se questões de confiança entre esta relação, expressa-se questão de valores físicos e psicológico pois, vale lembrar que a questão de expressar clareza e verdade sobre um determinado quadro as palavras de confiança, esperança e clareza ira resultar em admiração e um alto nível de respeito para com o enfermeiro.
Tratando-se em relações físicas mais uma vez, vale citar  que o nosso corpo e o corpo do paciente é um local sagrado, que exigi respeito e principalmente ética profissional. Um trabalho realizado de forma confortável e cuidadosa demonstrando amor a profissão e faz valer a pena este cargo, botando em pratica o juramento sagrado da nobre profissão de enfermagem.


Josenary Edana

quinta-feira, 26 de abril de 2012

CUIDADOS DIETÉTICOS PARA PACIENTE COM GOTA




Recomenda-se que pacientes com gota tenham dieta baixa em alimentos que contenham muitas proteínas (purinas). É necessário reduzir o consumo de sardinha, anchova, frutos do mar, aves domésticas, carnes, miúdos (como rim e fígado), feijão, soja, ervilha e outros. A dieta não pode ser muito baixa em caloria e não deve haver jejum prolongado, pois ambos podem aumentar os níveis de ácido úrico no sangue devido à acidose metabólica e pelo estado de hidratação do compartimento do líquido extracelular, influenciando a reabsorção tubular de íons filtrados e de ácido úrico.



ALIMENTOS ACONSELHADOS:

 Leite, iogurte magro e queijo branco; pão branco, bolos secos e biscoitos de água e sal, água e chás brandos; arroz, batata e massas; peixes como pescada, corvina; vegetais, hortaliças como: alho, abóbora, feijão verde, agrião, couve, alface, cenoura, cebola e tomate com moderação; frutas, ex: laranja, maçã, pêra, morango, melancia, tangerina; óleos vegetais em pouca quantidade; é incentivada a ingestão de líquidos para estimular a excreção de ácido úrico.

Também se orienta diminuir o consumo de álcool, pois este leva a hiperuricemia. Uma possível explicação para este fenômeno é de que há competição entre os metabólitos do álcool e do ácido úrico para a excreção renal. Além da dieta orientada, faz parte do tratamento o uso de medicamentos que aumentem a excreção ou diminuam a produção de ácido úrico.

  • Alimentos que você deve evitar (Gota)

- frutose como adoçante (aumenta a produção de ácido úrico);
- doces concentrados como: tortas, balas, chocolates, bolos, pés-de-moleque, cocadas;
- bebidas alcoólicas, principalmente cerveja;
- pães doces;
- lêvedo de cerveja como suplemento;
- sal em excesso ou alimentos salgados;
- caldos concentrados de galinha, carne, bacon ou legumes.


  • Alimentos que você deve preferir (Gota)
- leites (soja);
- chá;
- ovos;
- manteiga, margarina;
- iogurtes;
- coalhada desnatados;
- queijos brancos;
- ricota;
- tofu;
- cereais integrais;
- arroz branco;
- macarrão;
- aveia;
- pipoca;
- abacaxi;
- semente de linhaça;
- folhosos verde-escuros;
- óleos de peixe.
  •  Alimentos ricos em ácido fólico, pois reduzem a produção de ácido úrico.
- laranja;
- banana;
- abacate;
- couve;
- folha de beterraba;
- pão integral.


  •  Alimentos ricos em Vitamina C, pois aumentam a excreção de ácido úrico.


- limão;
- caju;
- laranja;
- tangerina;
- acerola;
- kiwi;
- tomate.

  •  Antioxidantes (Vitamina A e E), para proteção celular dos radicais livres.
- salsa;
- cenoura;
- bertalha (espinafre indiano);
- abóbora;
- óleos vegetais;
- oleaginosas.

IMPORTANTE:

Para evitar a desidratação:
  •  Beba bastante líquido, especialmente água.
  •  Procure evitar alimentos e remédios diuréticos.



Referências bibiográficas:
 HATEM, Francine Prass. Patologia/Gota. Disponível em: http://www.nutricaoativa.com.br/conteudo.php?id=149. Acesso em: 21 abr. 2012.
  DIETA PARA DOENTES COM VALORES DE ÁCIDO ÚRICO  ELEVADO.   Disponível em: http://www.conhecersaude.com/dietas/3093-dieta-para-doentes-com-valores-de-acido-urico-elevado.html. Acesso em: 21 abr. 2012.

quarta-feira, 28 de março de 2012

DOENÇA DE HUNTINGTON

DEFINIÇÃO



A doença de Huntington é um distúrbio hereditário e degenerativo, provocado por uma alteração genética e caracterizado por problemas motores e mentais. A principal característica é a coréia, movimentos involuntários que se manifestam por contrações musculares irregulares, espontâneas e transitórias. O sintoma está presente em mais de 90% dos portadores da enfermidade, que também apresentam emagrecimento intenso, mesmo que mantenham dieta adequada, e envelhecimento precoce.
                                 

ORIGEM


A doença foi descrita por George Huntington, em 1872. Em 1983, pesquisadores localizaram o gene que causa os sintomas numa região do cromossomo quatro. Dez anos depois, descobriu-se que no local havia uma repetição anormal de uma seqüência de substâncias chamadas nucleotídeos, que são como blocos construtores do DNA. A seqüência é formada pelos nucleotídeos citosina, adenosina e guanina (CAG) e codifica uma substância denominada glutamina.
Nos indivíduos sãos, o número de repetições da seqüência CAG é geralmente menor que 20; nos portadores da doença de Huntington, há sempre mais de 36 repetições, justamente na posição onde se encontra o gene defeituoso. A proteína codificada por esse gene, que ainda não tem função definida, foi denominada huntingtina. Pela análise do DNA de uma pessoa, verifica-se o número de repetições do CAG, o que indica se a pessoa é portadora ou não do defeito genéticoque causa a doença.


SINAIS E SINTOMAS

O raciocínio e o comportamento também são afetados. A maior parte dos pacientes sofre perdas cognitivas, mas há uma relativa preservação da memória até as fases mais adiantadas. A capacidade de concentração e a memória de curto prazo diminuem com a evolução da doença. Sintomas psiquiátricos, como mudança de personalidade, irritabilidade, apatia, instabilidade emocional e agressividade, são freqüentes e podem preceder em anos as disfunções motoras. Transtornos do humor, principalmente depressão, afetam até 60% dos portadores. As psicoses, quando ocorrem, afetam especialmente os indivíduos jovens. O risco de suicídio deve sempre ser considerado, uma vez que a incidência é de quatro a seis vezes maior nas famílias afetadas pela doença.


FISIOPATOLOGIA


A doença é degenerativa e seus sintomas são causados pela perda marcante de células em uma parte do cérebro denominada gânglios da base. Este dano ao cérebro acaba afetando a capacidade cognitiva como, por exemplo, o pensamento, o julgamento, a memória e também os movimentos e o equilíbrio emocional.

ESTÁGIOS DA DOENÇA



Estágio 1 - 0 a 8 anos de estabelecimento da

doença - Habilidade de trabalho preservadas.


Estágio 2 – 3 a 13 anos de estabelecimento da

doença - Declínio da capacidade de trabalhar , mas

necessita de pouco auxílio para as outras atividades.


Estágio 3 - 5 a 16 anos de estabelecimento da

doença- Incapacidade total para trabalhar,

necessitando de maior assistência nas atividades básicas.



Estágio 4 – 9 a 21 anos de estabelecimento da

doença - Necessidade maior de suporte nas

atividades de vida diárias.



Estágio 5 – 11 a 26 anos de estabelecimento da

doença - Necessidade total de suporte nas

atividades de vida diárias. Cuidado clínico em

período integral.


TRATAMENTO

  • A DH é uma enfermidade incurável;
  • O tratamento é puramente sintomático, com drogas bloqueadoras dos receptores dopaminérgicos (fenotiazinas ou Haloperidol);
  • Esses fármacos podem induzir um quadro de discinesia tardia superposta ao distúrbio crônico.


    CUIDADOS DE ENFERMAGEM


    Estágio 1
    Estágio 2
    Estágio 3
    Estágio 4
    Estágio 5
    Declínio das funções cognitivas e comportamentais.
    Declínio das funções cognitivas e comportamentais.
    Declínio das funções cognitivas e comportamentais.
    Declínio das funções cognitivas e comportamentais.
    Declínio das funções cognitivas e comportamentais.
     início da Movimentação constante e perda contínua do equilíbrio
    Movimentação constante e perda contínua do equilíbrio
    Deambulação afetada
    Deambulação bastante afetada
    Não deambula
     inicio do déficit de mastigação e deglutição
    Déficit de mastigação e deglutição (constantes engasgos)
    Aspiração e asfixia
    Impregnação medicamentosa
    Aspiração e asfixia
    Impregnação medicamentosa
    Incontinência urinaria e fecal
    Assistência de enfermagem
    Assistência de enfermagem
    Assistência de enfermagem
    Assistência de enfermagem
    Assistência de enfermagem
    OBSERVAÇÃO:
    ·Medidas de Segurança
    ·Apoio psicológico
      Suporte nutricional dieta hipercalórica
    ·Observação das atividades diárias
    ·Inicio de tratamento medicamentoso
    SUPERVISÃO:
    ·Higiene
    ·  avaliação da cavidade oral
    ·Deixar o ambiente livre de quaisquer obstáculos
    ·Dieta semi -pastosa
    ·Suporte nutricional dieta hipercalórica
    ·Re-adaptação das rotinas de vida
    ·AJUSTE DO MEDICAMENTO
    SUPERVISÃO:/AUXÍLIO:
    ·Deambulação com apoio
    ·Estimular auto cuidado
    ·Assistir parcialmente a dieta
    ·Dieta fracionada
    ·Dieta pastosa
    ·Dieta hipercalórica, hipersódica, hiperprotéica
    ·Administração das medicações
    ·Deixar o ambiente livre de quaisquer obstáculos
    ·Medidas de segurança
    ·Apoio psicológico
    AUXÍLIO:
    ·Banho de aspersão
    ·Uso de lençóis e roupas de cama macios, acolchoar laterais e cabeceira do leito, manter a pele limpa e livre de umidade
    ·Usar emolientes, hidratantes e loções de limpeza.
    ·Deixai o doente sentado pelo maior tempo possível
    ·Dieta fracionada
    ·Dieta pastosa
    ·Dieta hipercalórica, hipersódica, hiperprotéica
    ·Assistir a dieta de forma integral
    AUXÍLIO:
    ·Assistir a dieta de forma integral (SNE)
    ·Banho de aspersão
    ·Uso de lençóis e roupas de cama macios, acolchoar laterais e cabeceira do leito, manter a pele limpa e livre de umidade
    ·Usar emolientes, hidratantes e loções de limpeza.
    ·Mudança de decúbito de 3 em 3 horas
    ·Dieta fracionada
    ·Dieta pastosa e laxativa
    ·Dieta hipercalórica, hipersódica, hiperprotéica
    ·Assistir a dieta de forma integral
     






REFERÊNCIAS:

¢  ASSOCIAÇÃO BRASIL HUNTINGTON (ABH). Apoio às famílias portadoras da Doença de Huntington. Disponível em: <http://www.abh.org.br/>  . Acesso em: 15 mar. 2012.
¢  ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE DOENTES DE HUNTINGTON (APDH). Disponível em:  < http://www.huntington-portugal.com/introducao> . Acesso em: 15  mar. 2012.
¢  CHEMALE, Fernando Andersson et al. Doença de huntington. Disponível em: <http://genetica.ufcspa.edu.br/seminarios%20textos/Huntignton.pdf>. Acesso em: 19 mar. 2012.
¢   HIPOCAMPO.ORG.Disponível em:<http://www.hipocampo.org/galeria/galeriaHuntington.asp> . Acesso em: 19 mar. 2012.
¢  HUNTINGTON´S DISEASE. An informative Medical Guide Related to this disease. Disponível em: < http://www.huntington-disease.net/huntington-disease-pictures.html>. Acesso em: 19 mar. 2012.
¢  MOHAPEL, Joana M Gil; REGO, Ana Cristina. Doença de huntington: Uma revisão dos aspectos fisiopatológicos. Revista Neurociências, Coimbra, Portugal, p.4-7, 04 mar. 2011. Disponível em: <http://www.revistaneurociencias.com.br/inpress/595%20inpress.pdf>. Acesso em: 15 mar. 2012.
¢  ROBBINS, S L; COTRAN, R S (Org.). Patologia: Bases patológicas das doenças. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005. p 1460-1461.
¢ SILVA, Flora. Doença de huntington. Disponível em: < http://www.notapositiva.com/trab_estudantes/trab_estudantes/biologia/biologia_trabalhos/doencadehuntington.htm>. Acesso em: 19 mar. 2012.